3. Poluição e Algas Bioindicadoras
A presença no ecossistema de certas plantas ou outras formas de vida
vegetativa, podem fornecer importantes informações sobre a saúde do ambiente.
Os liquens, uma associação entre algas e fungos, respondem às mudanças
ambientais em florestas, inclusive as mudanças na estrutura florestal,
qualidade do ar e clima, o desaparecimento dos liquens em uma floresta, pode
indicar estresse ambiental, ocasionado por fatores tais como, o aumento nos
níveis de dióxido de enxofre, poluentes a base de enxofre e óxidos de
nitrogênio. A composição e a biomassa total de espécies de algas nos sistemas
aquáticos,servem como um importante parâmetro de medida para a poluição
orgânica e sobrecarga de nutrientes tais como nitrogênio e fósforo.
Microorganismos podem ser usados como indicadores da qualidade de
ambientes aquáticos e terrestres e, já que encontrados em grande quantidade,
possuem mas facilidade de serem expostos que outros organismos, alguns produzem
proteínas chamadas proteínas de estresse, quando esses
microorganismos são expostos à contaminantes, como o cádmio e o benzeno, elas
podem ser usadas em um sistema de alerta inicial pra detectar baixos níveis de
poluição.
3.1 Biocombustíveis
Algas podem ser utilizadas também na produção de
biocombustíveis, uma vez que poderão se tornar uma das maiores fontes
ambientalmente corretas para essa produção. Como pequenas fábricas biológicas,
as algas realizam a fotossíntese pra transformar dióxido de carbono (CO2) e luz
do sol em energia. Pelo processo de fotossíntese, produzem lipídios e podem
gerar até quinze vezes mais óleo por acre do que qualquer outra planta
utilizada para a produção de biocombustíveis.
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